terça-feira, 25 de junho de 2013

Bebês na cama







Não tenho uma definição sobre o tema, até porque não tenho filhos e não sei se deixaria que eles dormissem comigo ou não. Acredito que cabe aos pais tomar essa decisão, sempre com base nos respectivos médicos pediatras.

Quando nasci, eu dormia na cama com meus pais. Para minha mãe isso era um alívio, porque vivia preocupada com meus problemas respiratórios. Para o meu pai, a noite não era de sono, porque ele vivia alerta com medo de esquecer que eu estava ali. Mas eu dormi.

Para as mamães que são a favor, facilita na hora da amamentação. Já alguns pais e entidades acreditam que a prática está ligada a morte súbita do baby e desaconselham, assim como a Academia Norte-Americana de Pediatria (AAP), citando riscos como o de sufocamento.

Além disso, se você ou seu parceiro forem fumantes, obesos ou usarem remédios para dormir ou substâncias como álcool e drogas, que podem provocar um sono muito pesado, também é desaconselhado.

Zapeando pela internet encontrei uma tese que achei interessante, estou disponibilizando o link (http://www.maternidadeconsciente.com.br/artigos/dormindo-com-bebes/), caso queiram ler todo o documento. Segue abaixo:


“Pois bem, aos poucos, consegui alguns comentários curiosos de casais que estavam para ter filhos ou que os tinham tido há pouco. Na verdade, os comentários estavam vindo dos médicos pediatras: “Nunca durma na mesma cama com seu bebê”. Mais do que um comentário ou sugestão, a frase está mais para uma ordem a ser seguida. A razão aparente, é que um adulto dormindo poderia sufocar o recém nascido durante um descuido. E o que esperar de pais de primeira viagem depois dessa explicação aparentemente lógica? Que vão seguir as ordens do pediatra sem questionar, afinal ninguém quer ser responsável pela morte do próprio filho, ainda mais nessas condições.

No entanto, a explicação dos pediatras ocidentais me pareceu um pouco forçada. Perguntei-me quantos bebês já haviam morrido dessa forma. Para meu espanto, a resposta que obtive não foi clara, mas sim tendenciosa. Isso porque a maioria dos trabalhos relatando esse tipo de morte não é causal. Mesmo em casos nos quais o bebê morria sozinho na cama dos pais, o evento era classificado como morte causada porque os pais dormiam junto com os bebês. Nos poucos casos em que a causa foi devidamente investigada, descobriu-se que não tinha qualquer relação com dormir ou não junto aos pais. Em geral, uma infecção ou má-formação de algum órgão interno era a causa da morte.

Descobri então que a recomendação de nunca dormir com bebês era apenas uma hipótese sem qualquer base cientifica. Na verdade, a recomendação médica ocidental atual está contrariando o que se observa com outros primatas. Por que isso? A primeira vez que esse tipo de recomendação apareceu em um livro foi em 1901, num guia leigo para pais escrito por um homem solteiro com nome de mulher (The Baby, Marianna Wheeler, Harper Bros, London). Recomendações do tipo “Nunca manipule muito os bebês, eles devem passar a maior parte do tempo dormindo sozinhos” estão lá. A partir daí, outros guias leigos começaram a ensinar os pais a “resolver” os problemas de sono dos bebês deixando-os sozinhos, chorando até cansar”.



E aqui alguns pontos a considerar:

Vínculos
A correria do dia a dia transforma a hora do sono como uma forma de se conectar ao bebê. Para os papais, é uma forma especial de se aproximarem dos filhos, já que eles não têm a mesma ligação física que as mães que amamentam o bebê.

Mamadas noturnas
Algumas mães gostam dos filhos na própria cama por ser mais prático dar o peito ou a mamadeira para o bebê quando ele já está tão perto. Outras, porém, observam que a proximidade faz com que a criança acabe acordando com mais frequência para mamar. Pois é, dar um fim às mamadas pode ser mais complicado. Eles sentem o cheiro do leite da mãe e acabam aumentando o hábito de acordar toda hora durante a noite para mamar, mesmo após já terem perdido a necessidade física de fazer isso.

Relacionamento conjugal
Para alguns casais, a presença do bebê na cama torna mais difícil encontrar tempo para os dois. Outros, porém, acreditam que isso os força a ser mais criativos na busca de soluções para ficarem sós.

O Bebê vai dormir?

Então veja essas dicas:

        Ele não pode ficar sozinho na cama.
        Sempre coloque o bebê para dormir de barriga para cima.

        Não use pijamas e camisolas com cordões ou fitas, nem use joias ou bijuterias na cama.

        Não deixe crianças mais velhas dormirem na mesma cama com um bebê de menos de 1 ano. A criança mais velha pode machucar o bebê durante o sono.

        Não deixe que animais domésticos frequentem a cama.

        Use um colchão firme e plano.

        Se sua cama for muito alta, pense duas vezes antes de tentar a opção. Uma alternativa temporária, se não tiver outro jeito, é colocar o colchão no chão.

        Verifique o entorno da cama para ver se não há vãos em que a criança possa ficar presa (como entre o colchão e a cabeceira, ou entre a cama e a parede). Se houver vãos, preencha-os com toalhas enroladas.

        Cuidado também com objetos que a criança possa alcançar a partir da cama, como produtos de beleza em cima da cômoda, abajures ou cordas de persiana.

        Não deixe o bebê ficar com o rosto enfiado em travesseiros, edredons e cobertores. Prenda bem o lençol de baixo para que ele fique firme.

        Não exagere nos agasalhos da criança. Lembre-se de que a cama vai estar mais quente do que se o bebê estivesse dormindo sozinho. 


      Tudo isso explicado, tudo isso resolvido. Vou cobrar de vocês novas sugestões para posts! Mandem, por favor... E-mail: claudiagonzales.jornalismo@gmail.com.

Beijos!

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